Se você já é um comerciante experiente, que busca estratégias novas para atingir o público infantil, mas quer evitar ter problemas com a lei, há um recurso essencial para moldar suas campanhas.
Vamos explorar o “Guia de Boas Práticas na Publicidade Infantil “, desenvolvido numa parceria entre o Google e o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR ), com a participação do Ministério Público do Estado de São Paulo, para direcionar ações do que fazer e o que não fazer em campanhas para os pequenos.
O que é o CONAR O CONAR, ou Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, é um órgão criado com o objetivo de garantir que a publicidade seja ética e promova um ambiente de negócios saudável no Brasil. Ele é responsável por avaliar anúncios e campanhas publicitárias, assegurando que sigam os direitos do consumidor, e tem como missão impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao comprador ou as empresas.
Guia de Boas Práticas na Publicidade Infantil
O “Guia de Boas Práticas na Publicidade Infantil”, é um manual que define recomendações para anunciantes, agências e influenciadores que produzem conteúdos (comerciais ou não), voltados para o público infantil, especialmente em ambiente online. Ao direcionar suas campanhas para o público infantil, seguir as diretrizes do CONAR é vital para garantir crescimento sem complicações legais. Aqui estão algumas práticas recomendadas:1 . Transparência na identificação de anúncios comerciais:
O que fazer: Utilize hashtags como #publi ou #publicidade para indicar que o conteúdo é patrocinado; Deixe a comunicação acessível, adaptando a linguagem para que as crianças compreendam que estão assistindo a um comercial.
O que não fazer: Evite estratégias que possam confundir as crianças sobre a natureza comercial do conteúdo, como usar efeitos muito realistas. Mantenha a autenticidade para fortalecer a conexão com seu público.
2. Respeito à privacidade das crianças:
O que fazer: Ao realizar sorteios ou promoções que envolvam coletar dados das crianças, SEMPRE tenha a autorização dos responsáveis para tal, e promova a participação consciente e transparente deles.
Exemplo: “Para participar do nosso sorteio, lembre-se de primeiro pedir permissão aos pais.” O que não fazer: JAMAIS solicite informações pessoais das crianças sem esclarecer o propósito e obter consentimento expresso dos responsáveis. Evite práticas que possam causar preocupações aos pais em relação à segurança online de seus filhos. A proteção dos dados pessoais é essencialmente importante quando se trata de crianças. Estas, por estarem em desenvolvimento, podem não ter total consciência dos riscos e consequências associados ao tratamento de seus dados pessoais, tornando a privacidade digital uma questão de risco. Portanto, siga essas diretrizes para fortalecer a integridade da sua marca, evitar problemas com as leis e contribuir para um ambiente digital mais seguro para as crianças.
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